eu falo sobre a vida, da forma como eu a vejo, sinto e vivo.
sonhei com o não eu. eu não era eu, você não existia, os medos eram frequentes.
o novo se aproxima de forma corrente e rápida. decisões que mudarão nossas vidas para sempre indiferente de qual for o resultado.
falar de amor já não mais preciso, eu preciso falar de vida, pois essa, se resume ao todo, em amor.
de nada adianta eu querer gritar com as pessoas que não querem ouvir mesmo se falo baixo.
a consequência existe em todos os atos que decidimos.
volto ao início onde sei que a base é sim a família. a que eu construo todos os dias aqui na minha casa.
aos poucos eu aprendo a ser paciente, e fazer a minha parte.
eu te alertei quando achei necessário.
eu te abracei quando precisou.
eu me diverti ao meu modo ao lado de quem gosto.
eu falei sinceras palavras que as vezes realmente dói quando achei que precisava escutar.
eu estou do seu lado quando precisar.
não espero que tudo volte já. nem fiz esperando.
eu fiz porque o universo assim funciona.
faça o bem, que ele retornará.
dias assim passam rápido.
mas, sei que logo melhores virão, e hoje ainda é o começo, e sei que faremos tudo o que é necessário.
essa vida eu que vivo.
vida que eu tenho orgulho de cada passo, cada erro, cada acerto, cada choro, sorriso.
vida que eu nunca conseguirei aqui falar, posso apenas viver, e aqueles que querem torcer, ao nosso lado estarão.
Tag: Amor
I can.
Respiro fundo aqui. Me sinto vazia e preenchida da mesma forma.
Eu quero não mais querer.
Me vejo em um canto, olhando o vazio, sentindo a presença, chorando. Como se tudo não bastasse, tem o nada.
Eu consigo enfim dormir. E o sonho tem a mesmaa forma diferente.
Acordo, levanto, lavo o rosto. Vejo o espelho, e só.
Há muito tentando, tentando. Corro, ando, sento, espero, grito, ouço.
De repente do vazio se faz o batido descompassado do meu coração amedrontado com o novo.
Tento traduzir em palavras, em olhares, em uma música. Alguém é capaz de me ouvir?
Ao meu redor eu vejo você de novo. A estranha sensação de querer entender o incompreensível.
O que te trouxe até aqui dessa vez? Meu medo? Seu medo? A falta do choro, a saudade de gritos mudos no corredor?
Volto. Vejo o que eu trouxe até aqui. Alguém é capaz de ver?
Aos poucos vejo você ir embora sem querer. Você finalmente vê que eu posso.
Posso ser eu, assim, com defeitos, erros. Eu vejo que finalmente posso.
E dessa forma vou.
Eu sigo em frente. Sem você. Que sem eu querer, me deu uma muleta para provar que eu não podia andar. E eu posso ter demorado. Mas eu aprendi, num passo de cada vez, caindo as vezes, tropeçando. Mas não tenho mais uma muleta para apenas me apoiar em algo falso. Tenho pessoas. Me estendem a mão.
Não consigo ainda não olhar mais para trás e te ver. Eu ainda teimo, vejo, sinto até falta ás vezes. Mas volto ao início. Ao respirar fundo.
Eu quero esse sonho que está na minha essência.
Isso tudo me faz eu
Essa vida
esse amor
essa música
esse cheiro
esse beijo
essa cama
sua boca
meu cabelo
nosso cheiro
essa luz
aquela noite
sua foto
essa mesa
esse som
essa lágrima
esse grito
essa tv
esse chão
esse meu
esse seu
esse nosso
esse sempre
esse nunca
esse sonho.
Você, eu, eles.
Cheguei até aqui por você e com você.
Somos nós.
Minha essência, minhas razões.
Esse eu.
Vida, amor, eu.
Como vir aqui e dizer tudo isso do coração?
Dizer que hoje eu vendo o nada, vi que nada somos. Nada podemos.
Com a cabeça confusa, o coração desesperado eu hoje chorei. Chorei por tudo que não posso mudar, que devo aceitar, e encarar dessa forma a vida que ás vezes me angustia tanto.
A verdade é que somos o que escolhemos. E nada nos faz mudar, a não ser nós mesmos.
É a sensação de decepção que tanto dói, a de saber que não tem volta, a de pensar que talvez nem tudo seja pra sempre.
É praticamente ir atrás da infelicidade. É saber que aquilo só vai te magoar, e que volte todos aqueles sentimentos tão difíceis. Mas, e o amor?
Como podemos não pensar no amor. Será que aquilo que tanto ouço seja realmente verdade? Não. Amor existe sim.
Como sempre a dúvida em momentos assim. Dúvida da vida, não do amor.
E nessas horas que eu sei, que aprendi aos poucos, mas aprendi. Aprendi a respeitar, a ouvir, a falar, a amar, a entender.
Não julgo mais, nem discuto. Apenas procuro um canto onde eu possa encontrar a paz, os sentimentos, os pensamentos positivos.
A calmaria encontro aqui, em palavras poucas, bobas, sozinhas. Encontro na música recém descoberta, na bagunça dos cães. Tudo isso me torna quem sou, porque tudo foi eu quem escolhi.
Marcela Silva
24/12/2009 00:00
Há.
Tempos importantes e imponentes. Impotentes tantas vezes.
De nada adianta ficar no passado, viver só no futuro. Mão atadas no presente.
A vida é composta de momentos, pensamentos. Fazemos cada um da forma que bem entendemos.
Tudo nessa vida tem uma lado positivo e um negativo. O negativo está sempre na nossa frente, estampado e em letras garrafais para nem pensarmos no outro. É o caminho mais fácil, e o que nos leva na maior parte do tempo a perder alegrias, pessoas, amor.
Perder amor. Quantas vezes não nos prendemos no passado, e ficamos com um pensamento que talvez as coisas melhorem, que talvez ele te dê valor, que talvez ele largue tudo, que talvez ele pare de mentir, que talvez vocês fiquem juntos. Talvez. E enquanto esse talvez não vai, do nosso lado passa alguém, permace, vai embora. Nem notamos tal presença, nem vimos o amor, o tempo.
Há quem espere outro decidir por ele, há quem decide sem pensar nas consequencias, há quem simplesmente não decide. E ai, vive ali, largado no passado, sem notar as belezas de agora, os futuros cheiros que logo estão por vir.
Há quem espere 3 anos para falar a verdade, chorar a verdade. Há quem nunca o faz.
Há quem mesmo com medo escreva, mesmo com medo agradece.
Esse tempo que muitas vezes é o remédio, é a dor. Tantas vezes é o único amigo que temos, a única esperança que resta, mas vemos apenas como um inimigo por não simplesmente ser agora a solução.
São palavras soltas que escrevo na esperança de o tempo mostrar a verdade. São sonhos secretos para que o tempo os tornem reais. São sorrisos sinceros, lágrimas, abraços.
Aprendi a esperar sendo impaciente, aprendi a ir em frente quando eu quis ficar, aprendi que minha história quem dita sou eu, mesmo querendo que os outros a fizessem para que eu pudesse ficar em um lugar onde os problemas não chegassem, pois ali era seguro, mesmo não sendo real.
E assim eu choro quando preciso, admito erros, celebro conquistas, e amo.
Porque no fim de tudo, você percebe que apenas o amor podia te trazer até aqui.
Marcela Silva
19:42 14/01/2009