eu falo o que meu coração bobo sente.
Eu vivo o que ele me proporciona.
Eu vivo do novo que me transforma,
do amor que me consome.
Eu vejo nas entrelinhas a repiração forte,
o desejo de ser, de não ser.
Eu ouço de longe o grito agudo,
a música tocada,
o choro baixinho.
Eu sinto um arrepio gelado no pescoço,
o aperto contra a parede,
sinto eles, você.
Cada pedaço do meu corpo grita aquilo que meu coração fala.
Cada canto da minha vida expressa meu eu, meu tudo, meu nada.
E em cada tudo de mim, eu vejo você, vejo nós, vejo sempre, vejo nunca.