ela então se sentia com os olhos vendados. encostada em uma parede ela ouvia aqueles passos de longe e pensava: é ele.
ele a levou correndo, no tumulto a olhou, se aproximou (…)
a respiração era forte demais até para o barulho da rua. (…)
quando chegou no canto, ela pode então tocar a boca que tanto desejava, e quando o fez tudo se resumiu ali, no beijo, na falta de folego, no toque.
(…)
nada mais sentia.
(…)
te espero. ele a esperou no carro. era a boca, só podia ser.
o olhar era penetrante. cada vez que ela o via de longe uma risada surgia em seu rosto, aquela boca.
(…)